sábado, 17 de setembro de 2011

Acervo do Iphan será digitalizado

Órgão de defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro vai disponibilizar na internet sua rica coleção, que inclui mais de 66 mil fotografias.

Em 1937, o Brasil ganhou seu primeiro órgão oficial de defesa do patrimônio, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), criado por um grupo de intelectuais ligados ao modernismo. A sede se localizava na então capital federal, no Rio de Janeiro. Mais de sete décadas depois, esse órgão, responsável pelos tombamentos, restauros e preservação dos bens culturais do país, que trocou o S pelo I em sua sigla, vai modernizar seu arquivo central e digitalizar seu acervo, que ficará disponível ao público pela internet.

O projeto inclui a digitalização de 66,5 mil fotografias do acervo, além da higienização e reorganização dos documentos da Série Inventário do Arquivo Central do Rio de Janeiro, que reúne o material de sua antiga sede. Esse conjunto inclui documentos textuais e audiovisuais sobre as ações relacionadas ao patrimônio cultural brasileiro, como relatórios de viagens dos técnicos e processos de tombamento, além do registro das primeiras décadas dos trabalhos de preservação.

Obs:
Fotografias do acervo registram, por exemplo, cotidiano das populações indigenas na década de 1950.
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Por
Graziella Beting
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Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/

Machado de Assis 'branqueado'

Comercial da Caixa gera polêmica ao por ator branco para interpretar o escritor, que era mulato.

A polêmica está no ar. A última campanha publicitária da Caixa Econômica Federal, em comemoração aos seus 150 anos, pôs um ator branco interpretando o escritor (e mulato) Machado de Assis (1839-1908). O comercial, de um minuto, está sendo veiculado em canais de televisão abertos e fechados.

O erro histórico virou assunto nas mídias sociais. O escritor Haroldo Costa lamentou o “grande equívoco” – principalmente porque, segundo ele, esta não foi a primeira vez que Machado foi “branqueado”.

“É lamentável que uma instituição do governo deixe passar esse erro histórico. E o pior é que não foi a primeira vez que tal equívoco aconteceu. Muitas publicações já ‘branquearam’ o escritor de tal forma que, em algumas fotografias, ele pareceu quase loiro”, comentou Haroldo, que pede a manifestação das entidades em defesa do movimento negro diante da questão.

Outro lado

Já a Caixa, em nota enviada por meio de sua assessoria, afirmou que "o banco sempre se notabilizou pela sua atuação pautada nos princípios da responsabilidade social e pelo respeito à diversidade. Portanto, a Caixa sempre busca retratar em suas peças publicitárias toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país".

A instituição listou algumas ações para comprovar sua idoneidade, algumas, segundo ela, "reconhecidas pelos brasileiros, inclusive pelos movimentos sociais ligados a causas raciais".

Como exemplo a instituição cita a produção e veiculação de um filme em comemoração ao Dia da Consciência Negra, em novembro de 2009 e de 2010; a parceria com a Secretaria de Política e Promoção da Igualdade Racial, que prevê divulgação da campanha ‘Igualdade é para valer – 2011’, Ano Internacional dos Afrodescendentes; a produção e veiculação do filme ‘Liberdade’, em comemoração aos 150 anos da Caixa, exibido em maio de 2011; a produção de filme em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa em junho de 2008; a produção de filme em comemoração ao Dia do Índio, exibido em abril de 2009 e abril de 2010; e o patrocínio da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

E você, o que acha do assunto? Para quem não viu o vídeo, segue abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk&feature=player_embedded


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Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/

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