quinta-feira, 21 de abril de 2011

Filme: “Vida e Paixão de Jesus Cristo” (1902)


O filme "Vida e Paixão de Jesus Cristo" ilustra a mais fascinante biografia da humanidade. O filme acompanha Jesus desde a cidade de Bélem, onde Maria o concebe na manjedoura, até sua ressurreição, com todo rigor bíblico. O Público ainda acompanhará seus milagres, a integração dos Doze Apóstolos em busca do bem, a última ceia, seu julgamento em praça pública e sua crucificação. Filmado no ano de 1902, este filme foi um dos primeiros filmes sobre a vida de Jesus Cristo já feito. Com a restauração e remasterização realizada por Studio Mille Produções, esta fantástica obra cinematográfica está de volta para ser vistos pelas novas gerações.. Ficha Técnica: Direção : Ferdinand Zecca /Original Produzido em 1902 /Remasterizado em 2005 /Áudio 2.0 Stereo /Cor Preto e Branco /Classificação Indicativa 10 Anos

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sábado, 16 de abril de 2011

Hoje na História

16 de abril de 1984 – “Diretas Já” reúne 1 milhão e 300 mil pessoas

No vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, 1 milhão 300 mil pessoas (1 milhão e 500 mil, segundo a Polícia Militar) reuniram-se no último e maior comício realizado no Brasil pela aprovação da emenda Dante de Oliveira, que restabeleceria eleições diretas para Presidente da República imediatamente. O povo reuniu-se às 17h30 na Praça da Sé e começou a dispersar-se cerca de três horas depois.

O movimento das “Diretas Já” teve início em 1983, em Pernambuco. Desde março deste ano, o movimento realizou passeatas em todo o país, terminando com a maior de todas, a do dia 16 de abril de 1984. Apesar da grande mobilização popular, a Emenda Dante de Oliveira não foi aprovada. As eleições diretas para escolher o Presidente da República só aconteceram em 1988 – como propusera Figueiredo. O “Diretas Já”, no entanto, garantiu uma grande vitória no ano seguinte de seu último protesto, quando um de seus líderes, Tancredo Neves, foi eleito indiretamente ao mais alto cargo do Executivo, ocupado por militares desde 1964.

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Fonte do texto: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=20637

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor e Revolução

Um abaixo-assinado criado por militares da reserva da Aeronáutica pede a retirada do Ar da novela “Amor e Revolução” escrita por Tiago Santiago e exibida no SBT. A trama gira em torno da ditadura militar (1964-1985) e retrata a perseguição política contra os militares de esquerda na época. O autor da mobilização José Luiz Dalla alega que o folhetim pode colocar a população contra as forças armadas.

Recentemente, a Justiça argentina começou a julgar militares que teriam participado da ditadura daquele país (1976-1983), por crimes, como: o roubo, sumiço e até mesmo troca de identidade de bebês que eram filhos de prisioneiros. Entre os condenados está o primeiro presidente do regime, Jorge Videla, de 84 anos, tendo como pena a prisão perpétua.

No Brasil, esse tipo de julgamento só não ocorre, porque os militares estão amparados pela Lei da Anistia (6.683/1979), assinada pelo então presidente João Figueiredo, que concede o perdão por crimes políticos.

Fonte: Jornal O Globo

Comentário:

Meus amigos, eu acho que o mentor do abaixo-assinado só pode ter titica de galinha na cabeça. Isto é absurdo. A primeira pergunta que faríamos é: o que esses militares de hoje tem a ver com os criminosos, perseguidores e torturadores da ditadura? Hein? Nada. A novela retrata algo real, baseado inclusive em depoimentos verídicos. Além de trazer um importante debate para a sociedade sobre este momento histórico em nosso País que infelizmente ainda está muito obscuro.

Eu queria ver se os Militares dessa mobilização teriam coragem de entrar com uma ação contra a Rede Globo ou “Rede Bobo”, que monopoliza a indústria de novelas.


Realmente, esse é o País das maravilhas. Manda quem pode e obedece quem tem juízo.


sábado, 9 de abril de 2011

História em Imagem

Bandeirão, camisas rosas e festa: Vôlei Futuro homenageia Michael

Uma enorme bandeira com a inscriçãoVôlei Futuro contra o preconceito” foi estendida na arquibancada no jogo contra o Cruzeiro, neste sábado (09/abril), às 10h
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Após uma semana de polêmica por conta das ofensas homofóbicas ao meio de rede Michael a torcida e a equipe do Vôlei futuro mostra que é possível combater o preconceito seja ele de qualquer natureza. A imagem e a atitude ficará "guardada" na História.


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¹Imagens: Bandeira da torcida do Vôlei Futuro antes do jogo e Torcida rosa: festa no ginásio do Vôlei Futuro(Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)


sábado, 2 de abril de 2011

Crianças abandonadas

Por Admarino Júnior

“O alto índice de bebês abandonados está preocupando a sociedade paraense. Em menos de um mês, foram registrados quatro casos, algo que deixou a população em alerta.” (Jornal Diário do Pará, 02/04/2011)

Esta notícia retirada do jornal é bem comovente do ponto de vista moral, pois se trata de uma prática presente em todo Brasil e no Mundo: o abandono de crianças.

No entanto, apesar da notícia ser atual, a prática é bem antiga.

Sabe-se da existência de casos de abandono de crianças em praticamente todas as grandes civilizações da Antigüidade. Na tradição judaica, dois exemplos fortes e centrais de abandono aparecem nas escrituras do Antigo Testamento – Ismael e Moisés. A mitologia e a filosofia também mencionam. Rômulo e Remo (fundadores lendários de Roma), Édipo ( filho de Laio e Jocasta); Hércules (filho de Zeus) são alguns exemplos.

Informalmente, o abandono foi comum até o final da Idade Média, período em que a criança não tinha seu lugar na sociedade. O processo de mudanças começou nos séculos XV e XVI com a criação dos hospitais para expostos ou Roda dos expostos. O nome Roda – dado à casa dos expostos – deve-se ao dispositivo de madeira onde se colocava o bebê que desejava abandonar.

No Brasil elas foram criadas a partir do século XVIII e durante um século e meio foram a única ação de proteção à criança abandonada. A Roda dos Expostos no Brasil existiu até 1950. Por conseguinte, a criança passou a ser reconhecida como detentora de direitos. Passou a ter um papel relevante e significativo na sociedade. Algumas coisas mudam, já outras, permanecem.

Essa pequena exposição histórica do abandono de crianças nos faz pensar hoje em algumas questões cruciais para o debate diante a sociedade:

O que leva a mãe abandonar o filho? Ou Quais as causas do abandono de crianças?

Tais questões, talvez, não tenha uma única resposta.

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Referências

Maria Luiza Marcílio/Livro: História social da criança abandonada. São Paulo: Hucitec, 1998.

Philippe Ariés/Livro: História Social da criança e da família. Rio de Janeiro, Guanabara, 1981.